Lutar ou Morrer
Que ironia hilária são as belas curvas da nossa vida,
As pessoas que conhecemos hoje se vão no outro dia,
Os sonhos sonhados ontem tornam-se paixão proibida,
Os beijos e carícias tornam-se em goles de agonia.
Nas batalhas medievais os valentes sempre venciam.
Hoje nada muda, se não fores corajoso ficas sem companhia,
Se não escolhes as armas certas as dores te dominam.
E só resta cobrir o rosto com a vergonha que te guia.
As dores do peito de um homem ninguém entende,
Todas as amarguras estão no seu peito e as sente corroé-lo,
Grita para que te ouçam mas cai sobre o braço que se estende,
Esquece como era belo e refugia-se no beco do medo.
Os heróis não saem da televisão, isso seria um sonho.
A coragem às vezes se oculta havendo a necessidade de excitá-la,
A espada é pesada e não há quem ajude, nem um estranho.
O inimigo se aproxima e o herói não aparece para a batalha.
Mas como obrigá-lo? A batalha é tua, enfrente-a! Disse alguém.
Tenho medo! Disse eu. Amanhã lutarei e mostrarei minha força.
O amanhã foi tarde demais e a dama fugiu para o além.
Só me restou a solidão e por conseqüência do medo. A forca.