PRISIONEIRO

E assim te escondes
Nesta guerra interior
Desperdiçando o tempo
Transformando a vida
Num seguir vazio e lento...

E assim te fazes náufrago
Dos próprios pensamentos
Numa espécie de desordem
Que por pouco ou mal comporta
Os teus sonhos remoídos...

E assim não te dás conta
Deste teu vão heroísmo
Que ao teu viver absorve
Resumindo-te prisioneiro
De coração ressequido...

Será que confundes
Liberdade com prisão
Ou estás deslembrado
Que tens o mundo inteiro
Nas palmas de tuas mãos?



Ceiça Lima
Enviado por Ceiça Lima em 19/10/2010
Código do texto: T2566746
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