Mulher numa batalha...
As duvidas inquietam-me
Martirizam-me e subjugam-me...
Permitir sem sentir?
Sentir e não transmitir?
Transmitir e ignorada ser...
E ignorado meu ego perecer
Mas antes de acontecer,
Sofrer como sempre a de ser.
Um sofrer sem por que
Ou de porquês incompreensíveis
Que a nenhum lugar quer levar
Mas apenas importunar, esmagar e eliminar.
Não sou apenas mulher,
Mas guerreira
Numa batalha cega
Que desde berço me carrega
A rasos e profundos lugares
Grandes e pequenas aflições
Frios e ardentes sentimentos...
Uma guerra confusa
E tão difusa
Comumente chamada amor!
Escrito em 10/01/07