Mulher numa batalha...

As duvidas inquietam-me

Martirizam-me e subjugam-me...

Permitir sem sentir?

Sentir e não transmitir?

Transmitir e ignorada ser...

E ignorado meu ego perecer

Mas antes de acontecer,

Sofrer como sempre a de ser.

Um sofrer sem por que

Ou de porquês incompreensíveis

Que a nenhum lugar quer levar

Mas apenas importunar, esmagar e eliminar.

Não sou apenas mulher,

Mas guerreira

Numa batalha cega

Que desde berço me carrega

A rasos e profundos lugares

Grandes e pequenas aflições

Frios e ardentes sentimentos...

Uma guerra confusa

E tão difusa

Comumente chamada amor!

Escrito em 10/01/07

Leila Barreto
Enviado por Leila Barreto em 26/01/2007
Código do texto: T359470