COVARDE

Sou Covarde, sim covarde

Por naquele momento em que me maltratou

Eu não ter dito que era o fim

Sou covarde

Por tantas vezes que chorei

Por medo de terminar

Algo que já tinha acabado

Sou covarde

Por cada vez que disseste que amava-me

E, apaixonada, acreditei por medo, sim medo...

De olhar teus gestos e perceber a verdade

Sou Covarde, covarde sim...

Por cada vez que me tocava e me entregava

Não resistindo a teus beijos

Sou covarde

Pois acreditei no que teus lábios me diziam

E não enxerguei o que teu coração me mostrava

Queria ser corajosa em dizer-te agora:

Adeus! Some! Não preciso de ti! Não quero te ver!

Mas não posso...

Porque sou covarde...

E só posso dizer...

Eu Te Amo!

escrito em 16/08/04

Leila Barreto

Leila Barreto
Enviado por Leila Barreto em 05/05/2007
Código do texto: T476429