COVARDE
Sou Covarde, sim covarde
Por naquele momento em que me maltratou
Eu não ter dito que era o fim
Sou covarde
Por tantas vezes que chorei
Por medo de terminar
Algo que já tinha acabado
Sou covarde
Por cada vez que disseste que amava-me
E, apaixonada, acreditei por medo, sim medo...
De olhar teus gestos e perceber a verdade
Sou Covarde, covarde sim...
Por cada vez que me tocava e me entregava
Não resistindo a teus beijos
Sou covarde
Pois acreditei no que teus lábios me diziam
E não enxerguei o que teu coração me mostrava
Queria ser corajosa em dizer-te agora:
Adeus! Some! Não preciso de ti! Não quero te ver!
Mas não posso...
Porque sou covarde...
E só posso dizer...
Eu Te Amo!
escrito em 16/08/04
Leila Barreto