Preso nas lembranças da ilusão...
Alimento-me da saudade
Do que restou da paixão
Bebo o cálice da maldade
Que transbordou da ilusão
Vivo sem dó nem piedade
Entreguei-me a solidão
Teu amor foi um covarde
Que sangrou meu coração
O meu peito inda me arde
Sangra a dor que esvai ao chão
Sei que agora já é tarde
Nosso amor foi mesmo em vão
Não chore e nem faça alarde
Por essa desilusão.