Na Janela

Na Janela

A jornada pede, abro a janela

São dias e dias sem contemplação

E o simples é um abraço na alma

Embora tanta riqueza de detalhes

Parecer com o céu e me pertencer

Dono da minha imprecisão perfeita

Me agarro com força aos detalhes

Que justificam afinco minha existência

Sou de lá , para lá voltarei endereçado

Esse chamado que sigo no meu tempo

Onde há perdão pelas minhas inconstâncias

E amor revelado no ar que enche os pulmões

Aba, natureza, mãe, pai, és minha prole

Não há traço ou cor que não aponte a Ti

Acima de todos os anjos, não me envaidece

Abrir a janela, ser imagem e semelhança

Victor Cunha

Victor Cunha
Enviado por Victor Cunha em 02/03/2024
Reeditado em 12/03/2024
Código do texto: T8011257
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.