Achados e Perdidos
Uma vontade eloquente
De escrever novamente
Para o belo jardim
Dentro de mim
Ouço as vozes do corpo
A gritar friamente
Querem fugir
Para sentir o fluir
Simples assim
A escrita foge de mim
Sou serafim
Do cabelo amarelo
Da cor de marfim
Não temos controle
Da nossa intuição
Não praticamos
A nossa vocação
Foge, foge sem parar
Voa, voa pelo ar
Sobe, sobe a voar
O que é que há?
O que é que há?