A Casa da Barata
Num grupo de cosmopolitas
Nascia uma barata alemã
Cujo seu apelido
Era o sol da manhã
Morava a barata no banheiro
Ela pousou ali e logo ficou
A usar sua antena bem ligeiro
E a ideia concatenou
Ela foi o intermédio
Do vício ao intelectual
Ela foi o remédio
Para curar esse mal
Lembro-me dela parada
Parecia de borracha e papel
Com o lápis, a historia falada
Da casa de aluguel
Ela tinha quartos e azulejos
Velha parede de fumaça fria
Tinha a sombra de percevejos
Lá, encantos em harmonia
O pseudo nome será a revelação
O princípio de idéias em sinfonias
As metáforas serão
Resgatadas do mundo da fantasia