Cedilha Cedinho

Posso fortalecer a mente com versos e anversos

Sobre o que tenho a fazer e refazer

Só ainda não sabemos o que descansa nos mundos submersos

Mas sabemos como proceder

A água tenta nos apoiar como elemento universal

O fogo tenta apagar o espírito material

A terra tenta fundir com a beleza espacial

O ar tenta formular a certeza natural

O contexto é o fato exemplar do pensamento sadio

O modo mecânico de vida é esporádico e necessário

A tortura por observações além de nossa capacidade é tardia

E mediano é agregar os contextos alheios com a solitária covardia

O intuito de jogar-se para o além surreal

Viabiliza sair dessa grande teia que nos cerca incoerentemente

O além real já nos foi mostrado em livro de história real

Nas aulas filosóficas, estávamos desmotivados e descontentes

Por isso que vou nadando contra a maré desse ideal

Não sei onde estamos indo e para onde estamos voltando

Sei que onde quer que seja, chegaremos ao ciclo natural

De mentes sábias sempre relutando

Somos dúvidas de certezas absurdas

E enquanto dissolvermos os conhecimentos humanos

Enxugaremos nosso chão com pegadas mudas

E o ciclo sempre, sempre acabará nossos planos

Através de palavras não entendidas

Acharemos formas esquecidas

De pensar, sentir e aliviar a dor

Que um dia foi arte, um dia foi temor

Tememos a dor do pensar, somos presos a uma batalha educativa

Concentramo-nos em um ponto central da armadilha

Em vez de ter atenção na estratégia que cativa

Somos o universo da sonífera ilha