Dueto
O sopro do vento que vem do norte
Arrancando as raízes da imaginação
Ele vem molhado e muito forte
Enterrando os lucros da gratidão
Feridas abertas politicamente expostas
Cicatrizam com o vento do norte
Uma saúde artificial e suposta
Arrebenta a cicatriz e provoca a morte
O vento do sul é mais hospitaleiro
Apazígua a multidão com pseudo bem estar
Ele vem suado e muito ligeiro
Empurrando os atos da vida familiar
Pele de cordeiro vestida em lobo
Que seca com o vento do sul
Limita o público em um todo
Com poder adquirido seco e cru
Os ventos quando se cruzarem
E medirem a força da verdade
Estarão perdidos na arbitragem
E ficarão com a mentira e toda maldade