Quando O Céu Tentou Nublar...

Às margens de um dúbio desfrutar,

Pela fuga do centro que a razão determina,

Aflorava-se melancólica alegria...

Depois, ao Sol minguante,

Optou pela sede ante as águas frescas...

Longe de castelos cobertos por paixões,

Molhando os lábios na ternura dos devaneios,

Avermelhava-se sóbrio e lúbrico...

Na letal cauda do escorpião

Já arriscou o óbvio de apenas não se ferir...

Quando sonhamos com as casas de nossos amores,

Nossos sentimentos occultos revelam onde ainda se abrigam,

Na busca de uma fortaleza Real mesmo sob as gotas do teto celeste...

Quem sabe chegaremos ilesos

Em tempo de adormecer segurando os planetas...

Caso não tenha corações para defender,

Dentro de um amor cristalífero

Apontarei os meus riscos...

Pensava que tua infância foste sofrida

Pelas tuas lágrimas que sigilavam fontes infindas...

Desfazem o teu medo de perder o beijo amado

Seios que te inspiram magna vida láctea...

Devolvem o berço dos teus lábios...

Giuliano Fratin

Giuliano Fratin
Enviado por Giuliano Fratin em 10/11/2017
Código do texto: T6167549
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