Na garganta...

A leveza engole à seco texturas de um sentimento que foge... pulsa... respira...

Na neblina um véu cai dos olhos... e, se afunila num piscar a rota das impressões.

Dentro do desengano jaz o céu dos passos rotos no suor que umedece a moldura da terra habitada.

Num instante de mudez o chão das palavras estremece, os vasos sanguíneos se contraem e expulsam átomos desafiadores...

E as pupilas do amanhã, pontilhadas pelos raios da imensidão, induz à cegueira do tempo, chamando para a dança, o riso que brinda nas mãos do deleite e... do desassossego!

Seilla Carvalho
Enviado por Seilla Carvalho em 17/07/2010
Reeditado em 05/09/2023
Código do texto: T2383714
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