Divagando na escuridão.

Vazio. Tudo está vazio... não gosto do vazio, ele me remete ao cinza. E as cinzas são levadas pelo vento, e o azul e a cor não pode desbotar. E a lágrima transparente não pode cair. E o elo eterno não pode se desatar. Atado pelo destino, forçado pelo caminho, resistente aos sinos da melodia lúgrube da maldade, em meio a mortandade da alma ele existe. Resiste como diamante, engatilhado na melancolia, e sobre o teto o gato mia, sozinho na escuridão. Sob o teto está a menina, chorando na desilusão.