Mestra maestra

A arte da viajosidade é escrever sobre o "concerto da efemeridade da vida"

A vida, uma caixinha de surpresas. Onde a música sempre parece longa e curta, dependendo do ouvido que a escuta.
E quando estamos esperando uma pausa, aparece um silêncio eterno. O silêncio da melodia que se foi, pausada brutalmente pela própria vida, que nessas horas parece uma mestra, maestra excêntrica e cruel, pausando eternamente a melodia que nós queríamos escutar um pouco mais.
Melodia que é um sopro da própria mestra maestra vida, vindo do universo, um minúsculo grão diante deste, mais precioso do tudo para nós, outros grãos. Pois nunca sabemos quando o sopro da vida voltara e carregará os grãos de volta ao pó de onde vieram.