A arte da viajosidade é um pouco de nostalgia alheia de vez em quando.

Nostálgico. Trágico, mágico sentimento mal descrito pela linguagem das palavras, sentido totalmente apenas pela linguagem dos pensamentos, e conjugado (sem ser verbo) apenas no passado.
Nostálgico pode ser o fogo, que quando queima te lembra do calor de um coração, de uma alma próxima a sua. Pode ser o gelo, que quando esfria te lembra da fria personalidade que acalmou suas emoções e conteve suas ações desmedidas.
Nostálgica, mágica pode ser á água, que quando não coube no coração foi embora pelos olhos e te lembrou do que deveria ser para sempre esquecido. Trágica é a mesma, quando te afoga em sentimento indevido.
Nostálgico é o vento, quando te abraça e sopra em seu ouvido o velho som das novas notícias, que trás de volta quando quer antigos nomes, que leva as nuvens-pensamentos para onde quer, e nas muitas vezes que não queremos, as deixa quieta, inundando nosso quadrado onde nos encolhemos com medo de sombra. Nostálgico são os espíritos, que se unem ao unir dois corpos e espalham a luz que o mundo cinza pensou que nunca veria novamente.
Não é trágico. É quase mágico…nostálgico.