Salmodiando o canto do poeta.


O verso incendiado alimenta as tardes,

Salmodiando o canto do poeta.

Lirismo encantado ao sol poente,

De magia iluminado...olhar ausente...

Só o vivente.

Sonolentas horas, de sonhos que adormecem

No berço que cora, horizonte afora.

Cores se dispersam em despertares do outro lado,

Solidão emoldurada na memória de outras eras,

De verdades de asas, águas correntes

De uma infância inventada...transparente.

E o canto do poeta salmodia e brinca

Sonoros versos,

Em tardes

incendiadas.