Divã de feições das almas

Por que A Arte da viajosidade faz o julgamento em apenas uma sessão de terapia irreversível. Ou sempre? Quem sabe estejamos apenas num...

Divã de feições das almas

aos olhos que derretem icebergs e a todas as sutis armas de meu arsenal para guerrear contra as palavras

Meus caros, caríssimos, que falácia imoral! Dizer-me com estas bocas que é vulgaridade tal qual a forma que se vestem as damas, musas, elfas, nirvanas de carne e osso, peles e pelos... E, Ah!... aqueles apelos...a arte de derrubar muralhas e mulheres [Homens também, altere!] com um piscar de olhos [em um, o instante. Pum! Nada...só fascinação pós-ação]. E que instante insano é este o que bates o martelo apenas ao ver a face dos réus? A sensualidade é uma arte suave constatada após um julgamento de almas, humanos! Eu apelo pela constatação das coisas sensíveis que ainda vivem neste mundo cinza! O que o corpo pode nos dizer sobre sensualidade? Nada! A alma pode. E a alma está sempre chamando com os olhos. O corpo é apenas o corpo da orquestra que dança bruxuleando sedução pelos ares. Julgai, humanos, mas antes deixai a alma se defender num sermão de olhares. E aí, sim, culpados. Culpados serão aqueles olhos por possuirem a arma mais sutil e poderosa do mundo.

Dija Darkdija

Dija Darkdija
Enviado por Dija Darkdija em 04/02/2012
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