Fiúza na beatitude eterna

Vivemos a vida com a surpresa do imponderável que a tudo conhece, mas, a nada da ciência, pois guarda para si a fiúza da existência na certeza de que só assim nos aprimoraremos. A morte segue a vida como a roda segue as patas dos bois e a única certeza que temos é a de que um dia morreremos em corpo e que em espírito renasceremos.

Se tenho a capacidade de destruir, preciso ter o dom de oferecer o alento de um caminho que nos leve ao verdejar de um novo tempo. Se falo da morte do corpo tenho que ressaltar a eternidade da vida em espírito, para fazer crescer a vontade em todos de seguir o caminho da lida até onde for necessário, para que sejamos unos, ungidos em Deus.

Ninguém tem o direito de destruir sonhos. Desta forma assume com a vida um elo que levará por séculos até que seja perdoado em si pelos seus desmandos. Se olharmos a vida como algo comum e sem propósito é por que somos nós mesmos em vida desta forma, vazios em nós mesmos, sem rumo e sem direção e isso nada tem a ver com os outros.

No entanto, se vejo a luz da vida no mundo, expando de tal forma a minha consciência que por mais que eu sofra na lida com as pessoas no dia a dia, superarei em mim mesmo todo o labor necessário para a vitória do meu caminho. Serei puro em minha essência e abrirei caminho pelo vale de lágrimas em direção à beatitude eterna, amém.