A arte de envelhecer 2

Hoje eu fui novamente visitar aquela pessoa querida, que tenho visitado com freqüência. Quando cheguei eu perguntei como se sentia e ela me disse que estava bem, dentro das possibilidades. Perguntei sobre os exercícios e me disse que está fazendo sempre, regularmente. Fiquei feliz com a notícia.

A partir daí eu disse que o exercício por si só é muito benéfico, por que trabalha todos os órgãos do corpo, mas que o verdadeiro benefício deles está na concentração, na fé e na persistência. Quando trabalhamos o nosso corpo mental desta forma, paramos de alimentar os nossos pensamentos e da forma correta os transformamos.

Combinamos que ele vai fazer os procedimentos que sugeri e a partir daí vamos elaborar novas cadeias reflexivas para que possa transmutar a forma de perceber a vida e as pessoas ao seu redor. Nós sabemos como pode ser desafiante a nossa experiência vivencial no meio das pessoas no mundo, mas é necessário esforço para mudar.

O mundo pode prender o nosso corpo, mas jamais prenderá o nosso espírito. Este tem a natureza livre e quando treinamos a nossa mente no sentido de estar sempre ligada a ele, nada poderá nos alcançar, pois nos tornamos libertos de todos os conceitos ligados ao ambiente transacional no dia a dia de nossa vida.