NO ARROUBO DAS PAIXÕES

No arroubo das paixões, o ser humano,

Tem a fragilidade de uma flor

E cai em desespero e ledo engano,

Nas malhas de impossível, louco amor!

No começo é radiante e soberano,

Doce esperança em paz e resplendor.

No arroubo de paixões, o ser humano,

Tem a fragilidade de uma flor.

Depois... Vem decepção, final insano.

Então dois corações em triste dor,

Choram sozinhos, triste desengano,

Por que é fraco, inocente e sonhador

No arroubo de paixões, o ser humano!