TRISTE ESPERANÇA !

TRISTE ESPERANÇA !

Na praia, a onda quebra na areia mansa

Arrastando com ela pequeninos grãos

Apagando tuas pegadas, e a lembrança

Onde caminhamos entrelaçando as mãos

A areia volta e revolta, tu, jamais...

Fico imaginando ver-te a meu lado

O marulho das ondas, sufoca meus ais

A noite avança em seu curso talhado

Se ver-te era esperança, perverso pecado

O céu rutilado, cravejado de estrelas

Parece mandar-me um triste recado

O último adeus, nas estrelas gravado

Eu, perdido abalado, quais caravelas

Nas ondas bravias do mar agitado

São Paulo, 10/06/2008

Armando A. C. Garcia

E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br

Site : www.usinadeletras.com.br

Declamei este Soneto no auditório Prestes Maia, da Câmara Municipal de São Paulo, no dia 12/06/2008, na Consagração Da União do Movimento Poético em São Paulo da Casa Do Poeta - Ao Movimento Poético Nacional, bem como o Soneto Passe ao Lado.

Armando Augusto Coelho Garcia
Enviado por Armando Augusto Coelho Garcia em 10/06/2008
Reeditado em 13/06/2008
Código do texto: T1027607