Meu estro perdeu o encanto

Meu estro perdeu o encanto

Meu estro perdeu o encanto

Não tive de ti merecimento

Da mocidade, louco intento

Sonho que eu desejava tanto

Pudesse regredir, não faria

Ah! Cego, via e não enxergava

Que seu coração, já outro amava

Ah! Não acordei, quando devia

Senhora, são teus meus desenganos

Por ingratidão pura vingaste

Tinha fé, em ti, há longos anos

Por ti, fui ofendido e culpado

E sem justa causa negaste

O teu lindo amor, tão esperado

São Paulo, 18/08/2008

Armando A. C. Garcia

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