O resto escuro ...

O resto escuro ...

Na similitude do teu universo

Canto e choro minha prosa em verso

Porém, não escutas estás adormecida

Estás como dizem, de bem com a vida

Longe de infortúnios e desventuras

Deixa-me flutuar nas mesmas venturas

Tua silhueta, em minha alma está presente

Qual sinete de uma carta imponente

Me alucinam tuas formas extravagantes

Qual veneno adejando o pensamento

A razão já me deprime, o peito inflama

A esperança se consome, virou chama

Não tenho mais, um lúcido momento

No resto escuro de amores abjurantes

São Paulo, 01/09/2008

Armando A. C. Garcia

Site: www.usinadeletras.com.br

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