A SORTE ! ...

A SORTE ! ...

Já me alvejam desenganos freqüentes

Amostras que a negra sorte dedilhou

Ao nada que o vil talento me dotou

No meu estro, já murcham as sementes

Adejando as nuvens, o sol e a lua

Com o pensamento em busca da razão

Meu louco intento, meu pobre coração

Sucumbe no abismo, dorme na rua

Ah! Qual bem maior, que a própria sorte

Ditoso, quem de ti, favores merece

E nesta terra deste arrimo e suporte

E se a sorte, já está predestinada

Não mostrou por mim, nenhum interesse...

- Porque sempre fugiu de mim, essa malvada !

São Paulo, 17/09/2008

Armando A. C. Garcia

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