VÔO RASANTE
Por que não alcançar a planície
Neste vôo rasante e breve?
A brevidade não altera o tempo
Não acomoda a vida.
Por que não se arriscar,
Neste vôo rasante,
Em busca da paisagem desejada?
São tantas as novas dádivas!
Por que não sorrir?
Por que não chorar?
Por que não, entre risos e prantos,
Semear novos sonhos, novos amores
E esperar no irisar da primavera
A alegria do desabrochar das flores?