Silenciosa - mente

Feridas abertas em dores profundas

Incontidas veredas de inúteis belezas

Cruéis nostálgicas, mágicas, moribundas

Trazem sons dementes, suaves durezas

Se arrastam em vôos,em seqüelas pelejas

Nadam embebidas em vazantes impurezas

Malham veloz em precipício, ecoam, voejam

Se agarram aquebrantados, falsa nobreza

Ventos passantes, rasantes noturnos, mistérios

Redemoinhos giram pelas fendas secretas

Destrancam armadilhas, libertam impérios...

Aves gigantes, tormentos, impróprias sementes

Lampejos que decaptam sorrisos, ora abertos

Dilacerados encontros, silenciosa - mente .

Eny Miranda
Enviado por Eny Miranda em 13/08/2009
Código do texto: T1752611
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