Chama Crepitante



Sem as mil venturas do teu abrigo
Não há perfume que venha se apossar
Entre vozes qual anjo divino a ti bendigo
mesmo sem vir, candidamente me abraçar

Do enlevo da poesia que vem encontrar
Os devaneios, as agruras ou meigo carinho
Dos vestigios tentadores a nos encantar
Beija a rosa, ignorando seus agudos espinhos

A boa sorte  abraça nosso ego de amantes
Entre frestas da-nos a esperança em pudor
Entrega-nos os sentimentos puros de antes

Sendo imortal, não se profana o verdadeiro amor
Vem acender a chama da pira sagrada, confiantes
Encerra o capitulo das desavenças e do desamor.











Célia Matos
Enviado por Célia Matos em 15/10/2009
Código do texto: T1868071
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