O Lume das Estrelas

O Lume das Estrelas

Embora tenha algo, nada tenho,

Pois te não tendo, a vida é punição

É fingir que se vive pela opção

De esperar um dia tal empenho

O poema que escrevo, diz gostar de ti

Meu amor, é fogo que não se apaga

Em cada verso está ígnea cada lava

Num encanto tão perto, que é aqui

Nem o lume das estrelas tem mais brilho

Nem o clarão dos relâmpagos brilha mais

Que a lava ígnea que queima sem rastilho

No meu peito onde a febre queima mais,

Teu amor, que mortifica, é meu caudilho

E atormenta minhas noites infernais !

São Paulo, 01/03/2010

Armando A. C. Garcia

E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br

Site: www.armandoacgarcia.blogspot.com