NOVO CÉU
Se eu for, um dia, dono do destino,
Puder mudar as regras naturais
Sob a aquiescência do poder divino
E tendo à mão a vida dos mortais!
Acabarei com todo ser cretino,
Com roubos, com drogados, com casais
Separados e todo desatino
Que jogue os filhos contra mães e pais.
Acabarei com ódio e desalento,
Com a dor, a preguiça, o esquecimento,
A cupidez, as brigas, todo o mal
Pois, que digo eu? Que tal estupidez?
Era mais fácil, com amor talvez,
Criar um Novo Céu universal!