Renascimento

Foi sofrendo seus tantos horrores

Que plantei o meu novo jardim

Dia a dia, em tristeza sem fim

Trazia-me toda alegria em cores

Foi sofrendo por mim e por ti

Que fiz novos caminhos, carinhos

Por entre rosas e seus espinhos

novos frutos nascer, feliz, eu vi

Plantei em mim, tanta esperança

Reguei meu riso com meu pranto

Cultivei novo amor, novo encanto

Arranquei, enfim, os restos de ti

Era planta sem fruto, moribundo

O mal morria, ao nascer novo mundo.

Célia Matos
Enviado por Célia Matos em 04/06/2010
Código do texto: T2299769
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