SS - Soneto da Serpente

A Menina Veneno

Ocultas peçonha num belo sorriso,

Diz pulsar amor em oca pedra,

Diz ser fiel, romântica, bom partido,

Pra casar... Que é “Santa” e não peca.

Finge amor, sinceridade, sentido.

Vê pessoas como objeto e as disseca.

Simula desejo, finge libido.

Não tem alma, fé, moral, nem ética.

Ocultas “seu eu”, mas não me engana:

Corrói paz, sonho, paixão e alegria.

Dura lição de que “Serpente não ama”,

Sempre dissimula, tortura, asfixia...

Se mostra... E afunda na própria lama.

A verdade está nos fatos... Na poesia!

AIMAROT

Anderson Sant Anna Teinassis
Enviado por Anderson Sant Anna Teinassis em 14/09/2010
Reeditado em 14/09/2010
Código do texto: T2496709
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