NA GUERRA DO AMOR
No êxtase da paixão incontrolada
Encontrei-a no palco do destino.
Era uma deusa, milagrosa fada...
A ela me dei em franco desatino.
Enfrentei o aço frio de uma espada,
Bati-me contra o ciúme mais cretino.
Mas eu não tinha status, era um nada,
Como enfrentar um mundo mais grã-fino?
Como guerreiro tinha a poesia,
Vontade de vencer e compreendia
Que só perde uma luta quem muito erra.
E eu errei!... O destino escureceu!
Ara! Eu era só poeta, era plebeu,
Não tinha títulos... perdi a guerra!!!