UM HOMEM ESQUISITO

No mundo havia um homem esquisito

Que não acreditava, de verdade,

Que existisse afeição e o amor bendito

E os bons eflúvios da felicidade.

Tinha no peito um coração-granito.

Sorrir pra ele era uma casualidade.

E talvez o sussurro fosse um grito

Ferindo a sua sensibilidade.

Até que um dia viu de perto o amor

Que lhe mostrou futuro promissor

E abriu-lhe as portas largas da alegria.

Hoje, afinal, ele é feliz, sorri

E ama a todos com a alma em frenesi,

Amando a todos com tal fidalguia!

Salé, 15/04/11, às 20h 15min Lucas