UM CIRCO ARMADO

Não tenho o dom da rebeldia

Nem profetizo o dogma da maestria

Mas busco a transparência dos mandatários

E, às vezes, sou tachado de revolucionário.

Se não sou partidário da revolução

Peco por almejar a perfeição

Mas há um circo armado, requintado

Onde seu criador é o mais apagado.

Há um mundo de Pilatos a mil

É num país chamado Brasil

Um circo deveras espatacular!

Entre ser artista e espectador

Prefiro que me chamem subvertedor

Peregrino, com uma razão a propagar.

Soneto escrito em 24/02/2000.

GENERINO GABRIEL

GENERINO GABRIEL
Enviado por GENERINO GABRIEL em 21/11/2006
Reeditado em 18/02/2013
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