UM CIRCO ARMADO
Não tenho o dom da rebeldia
Nem profetizo o dogma da maestria
Mas busco a transparência dos mandatários
E, às vezes, sou tachado de revolucionário.
Se não sou partidário da revolução
Peco por almejar a perfeição
Mas há um circo armado, requintado
Onde seu criador é o mais apagado.
Há um mundo de Pilatos a mil
É num país chamado Brasil
Um circo deveras espatacular!
Entre ser artista e espectador
Prefiro que me chamem subvertedor
Peregrino, com uma razão a propagar.
Soneto escrito em 24/02/2000.
GENERINO GABRIEL