A tua Morte

E pelos corredores sepulcrais

Caminho, desolado, a te lembrar,

Meu Anjo, minha Flor, meu Soluçar…

Qual nunca mais verei; qual nunca mais!…

Recordo aqueles olhos divinais,

Aquele olhar divino a me fitar…

Parece qu’inda vejo o teu olhar

No choro dos noturnos temporais…

Eu nunca mais tirei da minha mente

Aquela imagem triste, comovente,

De ti tão linda e branca num caixão.

Por hoje, ainda, assombra-me a lembrança

Da vez em que minh’última esperança

Perdeu-se numa eterna escuridão.

27 de setembro de 2011

Alysson Rosa
Enviado por Alysson Rosa em 28/09/2011
Reeditado em 09/01/2015
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