Malgrado Destino!

Malgrado Destino!

Vacila o ancião em passos duvidosos

Sob o calor abrasador, desfalece

Expia, sua dor, ninguém o conhece

Enveredou por caminhos tortuosos

Abandonou-se ao vício na juventude

À perdição desregrada libertina

Na visão de calhorda não descortina

A importância do bem e da virtude

Hoje, expia nas sombras do passado

Na estranha liberdade de seu ser

Velhas culpas no ensejo de viver

Incertezas, dúvidas, rosto sulcado

Noite sem dia, peito escorchado

Sucumbe afinal, sem nada obter !

Porangaba, 09/10/2011

Armando A. C. Garcia

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