PERDÃO, MARIA

Não. Eu não tenho nada a ver com isso,

Ó minha gentilíssima MARIA!

Cada poeta presta o seu “serviço”

Com imagens, tristeza ou alegria!

Cada um procura o modo mais castiço

Para escrever a sua poesia.

A inspiração é amor, também feitiço,

Sol e chuva, chalaça e nostalgia.

Não faça conta do que eu disse, esqueça.

Talvez por ser ancião, minha cabeça

Não raciocine mais com perfeição.

Ninguém tem que querer só do que eu quero,

Doce poetisa, o meu conselho é zero,

Jogue-o no lixo... Dê-me o seu perdão!

Lucan
Enviado por Lucan em 18/01/2007
Reeditado em 19/01/2007
Código do texto: T351204