PERDÃO, MARIA
Não. Eu não tenho nada a ver com isso,
Ó minha gentilíssima MARIA!
Cada poeta presta o seu “serviço”
Com imagens, tristeza ou alegria!
Cada um procura o modo mais castiço
Para escrever a sua poesia.
A inspiração é amor, também feitiço,
Sol e chuva, chalaça e nostalgia.
Não faça conta do que eu disse, esqueça.
Talvez por ser ancião, minha cabeça
Não raciocine mais com perfeição.
Ninguém tem que querer só do que eu quero,
Doce poetisa, o meu conselho é zero,
Jogue-o no lixo... Dê-me o seu perdão!