Num amplexo

Num amplexo

E num amplexo cheio de ternura

Eu quero amar-te, ó doce criatura

Um ósculo quente porei nesse afeto

Desejo crescente, inflamável teto

O encontro de nossos corpos ardentes

Aviva e estimula esperanças cadentes

Cicatriza as feridas dá alívio profundo

Às carências, é o ungüento do mundo

O pilar que ampara o ósculo oferecido

O ombro, onde descanso adormecido

Após fugaz amplexo extrovertido

No passar das noites cândidas, desertas

O amor que fecha feridas, as deixa abertas

É a agonia do desejo, na hora incerta

Porangaba, 07/03/2012

Armando A. C. Garcia

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