A ÁRVORE
Ofereço este soneto ao escritor Diego M. Costa dando-lhe as boas-vindas ao Recanto.
A árvore é uma princesa da campina,
Verde filha do reino vegetal;
Nasce de uma semente pequenina
E depois, cresce, enfrenta o temporal.
Com ela faz-se o berço da menina
E o esquife do paciente terminal.
Com ela fez-se a cruz para a chacina
Imposta ao Rei do Amor Celestial.
Ela nos dá refúgio, fruto e flor,
O exemplo de humildade, muito amor,
E também a muleta do aleijado.
Os seus galhos abrigam muitos ninhos,
Onde se criam tantos passarinhos,
Até cair aos golpes do machado!