Agora eu só quero os delírios.
Ontem me contradisse ao luar,
Hoje um oceano de martírios,
Amanhã um sorriso vulgar.
 
Ama-me fria e decididamente.
Importa se na face falta rubor?
Seja uma vitima eloqüente,
De a carne o calafrio e o suor.
 
Não escape dos meus olhos!
Lute com persuasivos abraços,
Se plausível atenue suspiros.
 
Guarde o grito para o final.
Onde paira contido clímax,
E o após passe a ser banal.
 
 
Gerson F. Filho.
Gerson F Filho
Enviado por Gerson F Filho em 31/05/2012
Reeditado em 31/05/2012
Código do texto: T3697245