fulano de tal
Você escreve em seu calão propício
Pondo pra fora A ALMA E O CORAÇÃO.
Crônicas vãs de morador de hospício.
Excremento habitual da perdição.
Segue na vida o seu profano ofício.
Satisfaz o apetite mandrião,
Embriagando de prazer e vício
A corja que o acompanha desde então.
Mas, não se esqueça que o final é triste
- Não se colhe maçã da goiabeira -,
Onde reside a farsa, o mal existe.
Ah! Não se apresse, espere a eternidade
Pra receber a paga verdadeira...
“Quem planta vento colhe tempestade”!
Salé, março/2002 Lucas