PARA O AMOR

PARA O AMOR

Estás com as cartas na mesa, sim

Fazes comigo um jogo insípido

Inibes-me com teu blefe árido

Mas não pretendo jogar assim...

Quero amar-te como um lago, enfim

De espelho d`água claro e límpido

Que reflete a orla, vero e cândido

Por que desfazes então, de mim?

Temes talvez o que não compreendas

Julgas tudo pelo que sofreste

Mas é preciso que então aprendas

Que por mais espinhos que colheste

E por mais que à tua negação atendas

É para o amor que, meu amor; nasceste!

Leopoldina, MG.

Balzac José Antônio Gama de Souza
Enviado por Balzac José Antônio Gama de Souza em 04/06/2007
Código do texto: T513187