A vida inteira ! (soneto)

A vida inteira ! (soneto)

Carreguei a vida inteira, este meu fardo

Fruto idílico de um amor passado

Que em chamas de amor ainda arde

E nem as cinzas, dão o fogo apagado.

Olha, do que o amor verdadeiro é capaz

Mesmo fazendo de ti, gato e sapato

Nunca deixarás de voltar atrás,

Ao giro das paixões, mesmo caricato.

Pois as asas das malvadas tentações,

Sempre ousarão tua vontade dominar

Acendendo e apagando dilações.

E mesmo assim, a velho coração resiste

A todas as vicissitudes, para amar

Do primeiro amor, a quem amar insiste !

São Paulo, 10/11/2015 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

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