Soneto da desesperança...
Inda sinto em mim teu cheiro
Que em mim deixou saudade
Do amor que foi companheiro
Que em meu peito inda arde
Assim como a doce flor
Que à tardinha ás vezes morre
Esvai-me um tanto de amor
Que do coração me escorre
Não há mais teu doce olor
Nem teu cheiro e nem mais nada
Não há mais o esplendor
Só o olhar triste d'amada
Não há mais frio nem calor
Nem se quer, contos de fada.