UM NOVIÇO NA ARTE DE BAILAR

Entre luas forjei a minha tenda

E pintei com as cores mais ‘hermosas’

E de lá fico olhando a minha prenda

Com andar das gazelas caprichosas

É de cirros a sua linda renda

De canções as nuances angulosas

E a brisa esperando que ascenda

O perfume dos versos e das prosas

Caminhei inseguro no folguedo

Um noviço na arte de bailar

Para o meu coração não há segredo

Se o ofício é compor, rir e versar

Mas às vezes pra tenda me escafedo

E me ponho somente a observar