À MINHA ESPOSA
Sempre reclamas que jamais escrevo
Um único soneto para ti.
Tu és a esposa a quem por demais devo
Os felizes momentos que vivi.
Por ti me apaixonei em doce enlevo;
Juntos, a boa vida em frenesi,
Uma vida especial de alto-relevo...
Tu eras linda... um mágico rubi!
Se um dia eu te perder minha querida
Eu não serei ninguém mais nesta vida...
Viver sem ti será atroz castigo!
Prefiro a vida como sou: ninguém!
Soluçando e sofrendo, sem vintém,
Mas, sempre, sempre a conviver contigo!