A desgraça da humanidade

Dos problemas esqueço-me, ao olhar

A beleza do mundo, e na figura

De um pensamento meu à beira mar

Viajo em minha alma cheia de loucura.

A sorte que a minha alma assim procura

Parece ter sumido pelo ar,

Pois nem o meu desejo já me cura

Esta ânsia de viver só para amar.

Estou no mundo apenas por acaso,

A desfrutar o efémero meu prazo

Duma existência de sabor a nada!

Somente tenho a minha liberdade

Sujeita a um mundo cheio de maldade,

Nas mãos da humanidade desgraçada.

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 25/01/2017
Reeditado em 25/01/2017
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