O movimento nas Constelações Sistêmicas

Quando criança, os filhos fazem parte do sistema dos pais, principalmente da mãe. A mãe é quem conduz os filhos ao pai e faz com eles a ligação que os levará ao sucesso na vida. Depois de alguns anos, os filhos já mais maduros, mas ainda na infância vão formando o seu próprio sistema, mas ainda dependente do dos pais.

Os pais dão aos filhos o que eles têm de mais importante, a vida. Além disso, eles nada mais têm a ver. Apenas a vida vai se manifestando e os pais os vão conduzindo, ensinando para eles as coisas do mundo, as suas leis, costumes e tradições. Neste movimento vai se firmando nos filhos o sistema onde se desenvolverão.

Alguns filhos assumem para si o dever de representar aquilo que no seu sistema está em desarmonia, pois o sistema está sempre buscando harmonizar a vida que o cerca. Assim, se alguém foi esquecido, violentado, morto ou traído, pode encontrar em alguns dos descendentes um representante que o mostre.

Na Constelação Sistêmica Familiar ou Social, é preciso perceber as nuances que a vida envolve cada pessoa, para isso é necessário que o facilitador se mantenha bem aberto, conectado com o seu interno, para poder perceber o que está acontecendo, conduzindo através dos participantes o “jogo” do movimento dos representantes.