O Segundo ESCARRO !

O Segundo ESCARRO !

Novamente, escarraram na sociedade

Enorme vergonha, grande despautério

Cabe a nós de novo o ônus do confrade

Que desviou setenta milhões. Não é mistério !

E vejam só, a pena aplicada a esse arauto

Defensor que seria da probidade

- A justiça determinou ao réu incauto

Aposentadoria compulsória. Sem grade !...

Que desilusão, que falta de igualdade

Se pobre rouba manteiga vai à prisão

Se for juiz, é aposentado à equidade

Do tempo de serviço da má gestão...

- Infelizmente é o que a justiça apresenta

Ao mísero povo, desta grande nação

Eu fui aposentado com trezentos e oitenta

Melhor sorte teria... se eu fosse ladrão !

Este desembargador, lá de Rondônia

Foi aposentado, igual ao juiz Lalau

Mas, porque cargas d’água, tanta cerimônia

Para tomar de volta o nosso cacau ?...

Porque os dons da justiça, da suprema arte

Não se aplicam por igual ao cidadão

Uns tripudiam, agitam o estandarte

E outros, sem comida... vão p’ra prisão !

Verdade seja dita, p’ra boa solução

Deveria ser expulso da magistratura,

Sem direito algum, porque ao vilão...

Só pode ser dado, o direito à clausura.

São Paulo, 03/03/2008

Armando A. C. Garcia

Site: www.usinadeletras.com.br

E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br

Não deixe de ler: Cartões Corporativos - No País da Fantasia;

Um país igual ao nosso - Desabafos !... – Se Impossível ... Pátria Avante ! e Quando Eu era Pequenino

Armando Augusto Coelho Garcia
Enviado por Armando Augusto Coelho Garcia em 03/03/2008
Reeditado em 09/04/2008
Código do texto: T885276