Produção Acadêmica dos Gêneros Resumo e Fichamento

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

FACULDADE DE FILOSOFIA DOM AURELIANO MATOS

DEPARTAMENTO DE LETRAS

SILVA, Francisco Geimes de Oliveira

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1. Conceituação do Gênero Resumo na NBR 6028:2003 da ABNT

O resumo é denominado abstract, em inglês, resumen, em espanhol, résumé, em francês, riassunto, em italiano e Zusammenfassung em alemão.

Não deve ser confundido com o sumário. É a apresentação concisa do texto, destacando seus aspectos de maior relevância.

A NBR 6028:2003 da ABNT define:

a) Resumo: Apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento.

b) Resumo crítico: Resumo redigido por especialistas com análise crítica de um documento. Também chamado de resenha. Quando analisa apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se recensão.

c) Resumo indicativo: Indica apenas os pontos principais do documento, não apresentando dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a consulta ao original.

d) Resumo informativo: Informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original.

2. Regras gerais de apresentação

2.1 O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento original.

2.2 Deve preceder ao texto e escrito na mesma língua deste. Para artigo científico indexado deverá conter um resumo em português e outro em uma língua estrangeira.

2.3 O resumo deve ser composto de uma seqüência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único, em entrelinhamento menor, sem recuo de parágrafo.

2.3.1 A primeira frase deve ser significativa, ficando explícito o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação etc.) situando-o no tempo e no espaço.

2.3.2 Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.

2.3.3 Evitar o uso de citações bibliográficas.

2.3.4 Palavra-chave: Palavra representativa do conteúdo do documento, escolhida, preferencialmente, em vocabulário controlado.

As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.

2.3.5 Quanto a sua extensão os resumos devem ter:

a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros) e relatórios técnico-científicos;

b) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;

c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.

Os resumos críticos, por suas características especiais, não estão sujeitos a limite de palavras.

Com relação aos objetivos, baseando-se nas normas da ABNT, o autor classifica o resumo em três categorias, relacionadas ao tipo de informação que divulgam:

 resumo indicativo, que não dispensa a leitura do texto, uma vez que apenas descreve a natureza, a forma e o propósito do escrito;

 resumo informativo, que contém as principais informações apresentadas no TF, dispensando assim a leitura desse;

 resumo crítico, também chamado de resenha crítica, que formula julgamento sobre o trabalho que é resumido.

Ainda descrevendo a finalidade do resumo, mas tendo em vista o produto final, Salvador define um outro gênero textual: o resumo de assunto. Denominado também de estudo de atualização ou estado da questão, como os nomes evidenciam, esse gênero tem a função de apresentar uma visão geral de investigações feitas sobre uma determinada questão, com o objetivo de reunir conhecimentos sobre o tema que deve ser exposto e também, ainda segundo o autor, “sem discussão ou julgamento” (p. 17).

Outros autores bastante consultados no meio acadêmico tais como Severino (1986) e Salomon (1971/2001), ambos em consonância com as normas da ABNT, adotam a mesma definição e classificação para o resumo. Medeiros (1991) inova ao apresentar uma quarta categoria que conjuga duas já existentes: o resumo indicativo/informativo, que dispensa a leitura do texto-fonte quanto à conclusão, mas não quanto aos aspectos tratados.

Medeiros também trata de outros gêneros textuais que circulam no âmbito acadêmico, tais como o fichamento. O autor propõe que o fichamento pode ser realizado pelo estudioso com diferentes funções, do que derivam variados tipos de fichas: ficha de indicação bibliográfica; ficha de assunto; ficha de transcrição; ficha de resumo; ficha de comentário. De acordo com esse autor, a ficha de resumo “apresenta uma síntese das idéias do autor” (op. cit., p, 55). Essa definição confunde-se com a de resumo que o mesmo autor oferece. Afinal, não fica claro se a síntese das idéias do autor registra-se como um fichamento ou como um resumo.

Entre os autores consultados, verifica-se que sob o rótulo geral de resumo são reunidos diferentes gêneros textuais (ou sub-gêneros) – resumo indicativo, resumo informativo, resumo crítico ou resenha – que se distinguem na forma e na função. As diferentes categorias estabelecidas para o resumo pautadas na ABNT acentuam a confusão terminológica, uma vez que as nomenclaturas adotadas confundem-se com a denominação dada por outros manuais aos mesmos gêneros acadêmicos, com, por exemplo: resumo indicativo e fichamento; o resumo crítico e resenha. Essa confusão terminológica traz conseqüências para a produção do resumo tanto para o professor como para os alunos que muitas vezes não conseguem chegar a um consenso quanto à expectativa um do outro.

3. COMPREENSÃO GERAL DO GÊNERO RESUMO

Como os gêneros definem-se predominantemente por propriedades funcionais e pragmáticas, é preciso, antes de tecer o conceito de resumo acadêmico, fazer uma breve consideração sobre a esfera social na qual esse gênero circula. Também é preciso conhecer os estudos atuais sobre o resumo que o redefinem a luz das teorias que se fundamentam nas noções bakhtinianas de gênero textual.

Diante dessas considerações, optei por realizar em primeiro lugar uma investigação sobre o meio de circulação desse gênero, o contexto acadêmico, abordando também os papéis dos atores, configurando também as funções e os objetivos desse evento comunicativo. Em seguida passo ao levantamento das contribuições de alguns lingüistas que se preocuparam em entender o resumo como um gênero textual.

3.1 Contexto acadêmico

Resumir é uma das práticas lingüísticas mais freqüentes na vida cotidiana. Saber resumir textos lidos é uma capacidade necessária, nas sociedades letradas, para o desempenho de várias funções e atividades profissionais. Por exemplo: um advogado precisa resumir o que leu num processo; um administrador, o que leu num projeto; um jornalista, o que ouviu numa entrevista e assim por diante.

Resumir é também um saber-fazer necessário ao universo do ensino. Schneuwly e Dolz (1999) acreditam que o resumo constitui-se num “eixo de ensino/aprendizagem essencial para o trabalho de análise e interpretação de textos e, portanto, um instrumento interessante de aprendizagem” (p. 15).

Na prática acadêmica, a atividade de resumir é freqüentemente solicitada pelos professores de ensino superior que propõem a produção de resumos de gêneros em circulação no contexto universitário. Esses gêneros caracterizam-se por possuírem um enunciador “autorizado” pelo meio científico a veicular conhecimentos advindos de estudos e pesquisas. Essa autorização, somada ao poder da escrita, pode criar para o leitor um efeito de verdade, situando o discurso científico num espaço do saber que encontra respaldo na ciência.

Como lugar de práticas discursivas, o contexto acadêmico também estrutura um saber-fazer. Nas ciências humanas, o saber no meio acadêmico é um saber de teorias, de modelos de outros. A origem desses diferentes saberes e a forma de apropriar-se dos mesmos podem ou não manifestar-se lingüisticamente nos textos teóricos. No entanto, tal como aponta Bakhtin (1929/2002) ao referir-se ao discurso retórico, o discurso científico não é tão livre na sua maneira de tratar o enunciado pelo outro. “Ele tem, de forma inerente, um sentimento agudo dos direitos de propriedade da palavra e uma preocupação exagerada com a autenticidade” (p. 153). Em virtude disso há no meio acadêmico determinações específicas sobre como representar o discurso do outro, as regras de citação. Esse fazer obedece a convenções normatizadas, no caso do Brasil, pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (cf. FRANÇA, 2003).

As regras estabelecidas pela ABNT para a citação nos resumos colocam à disposição do textualizador duas maneiras de expressar as vozes secundárias em seus resumos: a citação direta e a indireta. Tal como apontou Bakhtin (1929/2002: 147), embora essas formas sejam convencionadas socialmente, elas traduzem de maneira ativa e imediata uma apreensão ativa e apreciativa do discurso do outro.

Quanto ao funcionamento discursivo da linguagem, adaptando-o às considerações de Orlandi (1983), no contexto acadêmico, o estabelecimento da cientificidade no discurso pode ser observado em dois pontos: a) a metalinguagem; e b) a apropriação do cientista feita pelo aluno. Como a “metalinguagem tem um espaço para existir” (ORLANDI, 1983: 13), a expectativa no meio acadêmico é que o aluno-textualizador empregue as convenções estabelecidas para a linguagem em uso nesse contexto, ou seja, que reproduza com suas próprias palavras o saber legitimado pela instituição. A distância sócio-discursiva entre cientista, enunciador do texto-fonte, e textualizador não permite que esse se confunda com aquele. Por isso, acredito que a origem da voz veiculada no texto-fonte seja apontada pelo textualizador, através da referência bibliográfica e até mesmo do uso de citações, revelando assim para o professor-avaliador a origem do saber veiculado.

Quanto aos parâmetros da situação de ação da atividade didática, o resumo parece ter objetivos diferentes para os sujeitos envolvidos no processo comunicativo. Para o aluno, o resumo tem como função cumprir uma exigência do professor para a obtenção de nota, fonte de estudo, apreensão de conteúdos importantes. Já para o professor, o resumo é uma atividade que garante a leitura do texto pedido, além de ser um instrumento que possibilita verificar o que o aluno compreendeu do que foi lido.

Define-se dessa forma os papéis discursivos representados pelos sujeitos da produção textual, de um lado o aluno que deve demonstrar que está cumprindo com as exigências da disciplina e que está se apropriando dos saberes e do modo de fazer legitimados por essa esfera social; e de outro o professor que tem a função de avaliar o grau dessa apropriação.

Diante do exposto, produzir um resumo no meio acadêmico requer do sujeito um conhecimento do saber que circula nessa esfera e do fazer, prática discursiva definida pela comunidade da qual emerge esse gênero. Nessa perspectiva, a produção do gênero resumo, mais do que um simples procedimento de ensino-aprendizagem, é também um modo de inserção nas práticas de formação de futuros profissionais.

Vejamos então como o resumo é definido a partir das teorias que o consideram como um gênero em funcionamento no interior desse contexto específico.

3.2 Revendo o conceito de resumo

Como a elaboração de resumo é uma das propostas didáticas mais freqüentes do meio acadêmico, vários pesquisadores têm se preocupado em redefinir esse gênero. Vejamos alguns dos trabalhos que propõe um novo conceito para o resumo, partindo das concepções que consideram o texto como produto de uma ação de linguagem em um contexto específico.

Enfocando o resumo a partir do seu contexto de produção, Machado (2002), adotando as categorias do interacionismo sócio-discursivo de Bronckart (1999), acredita que a análise do contexto de produção de um texto é um poderoso auxiliar na classificação desse como pertencente ou não a um determinado gênero. Da mesma maneira que Bronckart (op. cit.), a autora define o contexto de produção como constituído pelas representações interiorizadas pelos agentes sobre o local e o momento da produção, sobre o emissor e o receptor considerados do ponto de vista físico e de seu papel social, sobre a instituição social onde se dá a interação e sobre o objetivo ou efeito que o produtor quer atingir em relação ao seu destinatário.

Embora a autora aborde brevemente o resumo no contexto acadêmico, a análise dos parâmetros estabelecidos a permite concluir que os resumos são:

Textos autônomos que, dentre outras características distintivas, fazem uma apresentação concisa dos conteúdos de outro texto, com uma organização que reproduz a organização do texto original, com o objetivo de informar o leitor sobre esses conteúdos e cujo enunciador é outro que não o autor do texto original, podem legitimamente ser considerados como exemplares do gênero resumo de texto (op. cit., p.150).

Pensando o resumo como atividade didática no ensino superior, Costa Val (1998) aborda características do gênero tais como configuração, tamanho e grau de explicitude, tratando-as como dependentes do objetivo que o resumidor tem ao produzir textos desse gênero. A autora admite inclusive a técnica de simplesmente copiar do texto-fonte as idéias principais quando se trata de produzir um registro de leitura para uso pessoal, desde que o resumidor articule essas idéias em seu texto.

Também abordando o gênero no interior da comunidade acadêmica, as pesquisas de Matencio (2003) revelam que, para produzir nesse meio, é preciso estar inserido na prática acadêmica, ou seja, não só ter se apropriado de conceitos e procedimentos em circulação nessa formação sócio-discursiva, mas também de maneiras de referenciar e textualizar esses saberes.

De acordo com essa autora, o resumo é um gênero que pode ser encontrado sob diferentes formas nas práticas acadêmicas de acordo com a função que exercem, podendo ser agrupados em duas categorias:

• (i) resumos envolvidos no processo de elaboração de pesquisa que têm a função de mapear um campo de estudo, integrando a discussão do estado da arte;

• (ii) resumos colocados geralmente antes de um texto científico (artigos, dissertações, teses), que têm a função de apresentar e descrever o modo de realização do trabalho ao qual se refere – são os résumés ou abstracts.

Para a autora o primeiro tipo de resumo “implica um alto grau de subordinação” ao texto-fonte, já que permite ao leitor recuperar as macroproposições desse. Já os résumés ou abstracts, contidos no segundo grupo, não se preocupam em descrever a estrutura do texto-fonte, mas de enforcar o modo de realização do trabalho científico. Para ela (op. cit., p. 9), esses diferentes resumos poderiam ser entendidos como estando num continuum que vai dos que se aproximam mais do texto-fonte até aqueles que apenas se referem brevemente a ele.

Há também de acordo com Matencio (op. cit., p. 9), uma terceira categoria, os resumos que são solicitados pelos professores universitários com o propósito oferecer aos alunos a apropriação dos conceitos necessários à sua formação e de integrá-los às práticas discursivas do meio acadêmico. É nesse contexto que se insere o resumo como atividade didática, neste trabalho denominado resumo acadêmico. Esse tipo é no continuum proposto pela autora, o que mantém um maior grau de fidelidade com relação à configuração do texto lido.

4. ESTUDO SOBRE O RESUMO ACADÊMICO

Diante de todas essas considerações, defino como resumo acadêmico um texto que explicita de forma clara uma compreensão global do texto lido, produzido por um aluno-leitor que tem a função demonstrar ao professor-avaliador que leu e compreendeu o texto pedido, apropriando-se globalmente do saber institucionalmente valorizado nele contido e das normas as quais o gênero está sujeito. Nessa esfera de circulação, a função do resumo acadêmico é ser um texto autônomo, que recupera de forma concisa o conteúdo do texto lido numa espécie de equivalência informativa que conserva ou não a organização do texto original.

Quanto à função, vemos que o resumo no contexto acadêmico serve tanto ao aluno, como eficiente instrumento de estudo dos inúmeros textos teóricos e científicos que tem que ler, quanto ao professor, como instrumento de avaliação que permite verificar a compreensão global do texto lido. Além disso, o resumo acadêmico pode ser considerado um gênero que proporciona ao aluno a inserção nas práticas acadêmicas.

ANEXO

RESUMO

Segundo Salomon (2001) um dos assuntos controvertidos dentro das técnicas de leitura é o dos chamados “maus hábitos” de leitura. A maioria deles está relacionada com o emprego dos olhos. Parece que o assunto está merecendo maior investigação científica. Certos hábitos em sim não são nem “bons” nem “maus”; passam a ser a partir do momento em que seu uso prejudica a leitura; isso provavelmente, vai variar de pessoa para pessoa, de situação para situação. Eis alguns desses “maus hábitos”:

1) Movimentos labiais durante a leitura silenciosa. Geralmente são indício de leitura vagarosa: quem o faz está falando para si mesmo, quer tenha consciência disso, quer não. Está lendo palavras e não conjunto de palavras de uma só vez. È possível que o leitor não saiba que move os lábios enquanto lê. È fácil verificá-lo: basta colocar o dedo indicador sobre os lábios enquanto estiver lendo – sentirá se os lábios se movem ou não.

2) Movimento da cabeça durante a leitura. Este é um defeito, apontado pelos autores de técnicas de leitura. Quem move a cabeça enquanto lê está fazendo com a cabeça o que os olhos deveriam fazer. Mais do que o anterior é um hábito que merece ser extirpado.

3) Percurso do dedo ao longo da linha durante a leitura. É a prática mais controvertida. Inclusive há cursos de leitura dinâmica cuja técnica fundamental é recomendar e treinar o leitor a ler percorrendo com o dedo a linha que se lê Acredita-se que aumenta o foco do campo visual e promove mais a tensão necessária para a atenção não cair e assim conseguir-se o aumento da velocidade. Por outro lado, outros condenam a prática alegando que o percurso do dedo, particularmente através de movimento – parada – movimento – parada..., está substituindo o movimento que os olhos deveriam fazer. É difícil decidir quem tem razão. Fica a resposta a critério do leitor ou à espera de investigação futura.

4) Hábitos de ler os sinais e letras e não as idéias. Já foi observando em investigações que o “bom leitor” geralmente não constata muitos erros gráficos, troca de letras, deslizes de ortografias, concordância etc. Justamente porque lê idéias e não palavras. Entretanto, quando tem de fazer leitura atenta com o fito de localizar diferenças, alterações, semelhanças e outros estímulos, na leitura, sai-se satisfatoriamente. O hábito de reparar minúcias de redação e representação gráfica atrasa muito o ritmo da leitura; é indicio de obsessividade ou de que se trabalha com mais de umas idéias na mente. E isso, como vimos, é prejudicial à leitura veloz e proveitosa. O “bom leitor” lê idéias, não palavras, sinais e linhas. Já adquiriu o hábito da “internalização ideográfica”.

REFERÊNCIAS

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec-Annablume, 2002.

BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sócio-discursivo. Trad. Anna Rachel Machado, Péricles Cunha. São Paulo: EDUC, 1999.

CARDOSO, Sílvia Helena Barbi. Linguagem, língua, fala e discurso. In: Discurso e ensino. Belo Horizonte: FALE-UFMG/Autêntica, 1999, p.15-25.

COSTA VAL, Maria da Graça. Produção de textos com função de registro de leitura ou compreensão de texto oral – esquema, resumo e resenha crítica. Belo Horizonte: Programa de Inovação Curricular e Capacitação de Professores de Ensino Médio. Coordenação da Revisão do Ensino Médio da Secretaria de Estado da Educação do Estado de Minas Gerais, 1998.

FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 6ª ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: UFMG, 2003.

MACHADO, Anna Rachel. Revisitando o conceito de resumos. In: DIONISIO, Ângela Paiva et al. (Org.) Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002, p. 138-150.

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MATENCIO, Maria de Lourdes Meirelles. Atividades de (re)textualização em práticas acadêmicas: um estudo do resumo. In. Scripta. Belo Horizonte: PUC-MG, v. 1, n° 1, 1997, p. 109-122.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 1991.

ORLANDI, Eni Pulcinelli. A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. São Paulo: Brasiliense, 1983.

RAFAEL, Edimilson Luiz. Construção de “texto” e de “coesão textual”: da lingüística à sala de aula. 2001. Tese (Doutorado em Lingüística Aplicada). Instituto de Estudo da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2001.

SALOMON, Délcio Vieira. 1971. Como fazer uma monografia. 10ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

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SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 14ª ed., 1986.

Jeimes Paiva
Enviado por Jeimes Paiva em 04/06/2008
Código do texto: T1019153
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